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Mostrando postagens de abril, 2011

Rindo atrás do bico

Sou homem, sou pássaro mal aprendi a voar tenho minhas asas e penas tenho minhas mãos e anseios e debaixo de todo cabelo o medo de não prosperar O sonho pra mim é o voo pra mim, o Deus é o dinheiro mas é esperança é pequena e no meio de confusão vale de mais a razão e o medo de sair do chão Sou homem, sou pássaro por isso talvez não me entenda os meus sonhos são bilaterais e não sei de nenhum ser capaz de esconder, disfarçar frustração se o chão parecer sua casa.

Marca D'água

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Silencio no quarto Olhares entre-olhados pupilas acesas de olho no cais os barcos não vão ancorar Tensão que convence marujos mas não tem poder de sarar se rios abertos com os anos desaguam tristezas no mar Oceanos tempestuosos acordam em manhãs de paz trazendo de volta os barcos que se foram anos atrás e agora queimam suas velas pra reacender a ventura e ancorar em uma antiga aventura pra não partir nunca mais.

A Lira

A força do hábito de olhar pro nada e ver o mundo, o ceticismo de olhar para o mundo e não ver nada.

Loucuras de Caio

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Foram trinta e cinco passos ao descer da roda gigante um conversa de quinze minutos seu cabelo molhado, meu cabelo molhado a certeza de um amor pra vida e a perda de uma oportunidade em 10, 20, milhares de passos eu a perdi de vista e ela andou até o nunca mais.

Psicológicamente quebrado.

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Mil e muitos quilômetros milhas se for melhor é a distancia que me assombra inimiga do desejo que vai de encontro a felicidade que atrai os mais sujos sentimentos, o medo Não sou filho da coragem sou filho da melancolia dos dias cinzentos de tarde das ruas, do mundo, da vida Nada que não me permita trazer a você o sorriso mas chances me foram negadas e hoje só resta o silencio No final do calendário mais um dia sem você vou pastorear outras vidas a espera de outra resposta e quem sabe agora, senão de um final feliz um final menos amargo onde eu não veja sua face em todos meus grandes amores.

Entomecente

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Ela e apenas Ela não entende e se crucifica pelo hiato indefinido que parece não terminar Ela e somente Ela deveria entender que as mudanças foram bruscas e o medo de perder sobressai o prazer de ganhar Ela, e agora eu escondo os mais lúgubres defeitos os mais cinzentos dias de sol para sanar o sofrimento Eu, eu, eu e eu corro de um fantasma de muito tempo atrás que até hoje me assombra, me exorciza Ela e apenas ela um dia vai entender que o destino a favorece e não a mim