Postagens

Mostrando postagens de 2012

Avenida eu

As luzes da cidade se apagam das janelas dos seus olhos O momento agora é nosso íntimo. O silêncio da rua das almas convida a entrada no quarto eu me perco em seus abraços tímido. Nas vielas do seu corpo Procuro cura, farmácia, remédio pra doença que se alastra,  tédio Em mim você se embriaga nos bares das minhas calçadas e antes que o dia se faça vai correndo pro seu prédio.

Metropolis

Imagem
Eles passam passam hoje da forma como nunca passaram passem centenas, milhares passam carros Todos os dias da minha janela pequena os vejo passar barulhentos passam carros E dentro de cada cabine Há um homem com vida aloprada com família , trabalho, agenda que vivem minutos nos carros Um dia em breve futuro em METRÓPOLE qualquer por aí as ruas, as horas, as vidas serão deles só deles dos carros.

Conformação

Nenhuma sacada Nenhuma estrela e nada de especial apenas um apenas e um adeus meio encravado por entre lábios desvairados que suspiram a indiferença Ali, bem no meio do caminho onde a flor encontra o espinho e desdenha de seu amor sem saber que para si e sua beleza trabalha o espinho noite e dia afastando as impurezas ruminando sozinho o amor pela rosa romanesca de textura de cetim e pétalas de incerteza.