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Mostrando postagens de julho, 2013

Divino Fulano

Me rasgar em pedaços talvez resolvesse jogaria fora a parte desse mal que me acomete porque trabalhos e preces me devem horas e dinheiro me devem noites a fio e vigílias no terreiro da esquina a capela todos me devem promessas não pagas e não desculpadas onde será que eu reclamo do trabalho desse santo? das entidades bohemias que vivem de fama alheia? onde será que eu escrevo "entidade caloteira"?

a intenção

E os outros que reclamem das poesias que eu faço que entendo, só eu mesmo, entrelinhas no compasso mas indago e repenso que as palavras do meus traço são poesias de mim mesmo transmitidas pelo espaço. sou o texto que vem lendo e se nem eu me entendo hei dos males o veneno que se infiltra pelo braço e acaba sentimento.

Inconcretude conclusiva

E se todos os nossos fins se tornassem meios seria o inicio do fim ou o fim do meio? Seriamos nós simplesmente o fim de nós mesmos? Ou apenas um modo de encontramos um fim nos meios?

outono

E o tempo então passava lento as folhas caíam a chuva caía eu caía na sombra desse sono intenso

Unidos da vila de dentro

Abram alas pro meu bloco bambo que sai do peito ao som do tamborim E no chorinho encontra descanso e faz bonito em roupa de cetim O tempo passa vem chegando a hora em formação pro ato principal Mestre tristeza comanda a escola se faz silêncio no meu carnaval.