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Mostrando postagens de outubro, 2011

Certas Coisas

Certas vezes me perguntam por que eu odeio a palavra "certeza" E aí, eu respondo assim: A certeza, apesar de parecer segura não garante, não confirma é fria e obscura. Alimenta a esperança, ainda jovem e pequena, sem rodeios, sem critérios desvenda os nossos mistérios sana os nossos problemas. A certeza assume as rédeas como um cego com toda coragem que caminha em precipícios sem localizar as margens. Ela encanta, sem dizer que é mera opinião de videntes, que nada veem de pessoas, que em nada creem mas fingem ter toda a razão. Então não cuspas em tuas conversas a frase: "eu tenho certeza" e caso sejas capaz de realizar tal proeza Saiba que estás mentindo e condenando a tua fala pois nós, como simples humanos não temos certeza de nada.

Vocemetria

Uma linha retilínea separa você de mim com todas as suas perfeições e a falta de arabescos faz tão simples as distâncias e os segmentos, grotescos. Mas diz o homem sabido, que retas são impossíveis surreal sonho da métrica lógicas, mas intangíveis. E faz nossas distâncias longínquas e tortuosas, de nossas retas objetivas curvas tão generosas que abraçam nossos problemas confundem a praticidade e nossas formas geométricas tornam-se os novos dilemas e teoremas da sociedade.

Pré conceito

Quando sou minoria, me criticam Quando sou maioria, me insultam E nunca, nunca me favorecem. Ora, essas leis que tanto fazem, tanto falam, são a favor dos outros ou simplesmente contra mim?

Me liga

Ela não me atende E se ela não me atende, ela me trai Trai meus sentimentos, trai o que eu tinha pra dizer ero momento, e agora, já não dá mais. Traidora. Me abandona, me engana e deixa correr o tempo, brinca com minha sólida confiança Me faz de gato, sapato, como se eu fosse criança. Não aguento. Mas, se ela retorna, me chama Ela me ama,  e assim, arranca de mim essa dor. Quinze minutos de ódio, por um palavra de amor.

Precisar

A precisão do tempo que não quer passar o dilema de todas as manhãs o segredo meu contado baixinho nas janelas, nas portas da salas O guardado, o quadro predileto o esquadro pra medir as distancias dos dias, das noites, dos metros, das dores que hoje evitamos Mas penso e repenso meus erros e quero saber, onde errei? Se errei, queime as pontes faça os contornos de novo dá-me assim, novas chances Esconde-se desse modo os novos e velhos amores os moldes de sentimentos há muito deixados de lado De modo que seja propicio um dia, talvez próximo, um precisar seu, de mim de nós, do meu olhar e singelo amar. Fácil mesmo seria aceitar e viver.

Sinopse

Um novo blog. O blog finalmente mudou de nome, e é claro, por motivos que para mim, pelo menos, se tornaram óbvios demais para se ignorar. Assim como o blog, eu mudei e muito, e toda essa mudança deveria ser acompanhada por outras mudanças. Como esses textos que aqui escrevo, essa imagem que aqui passo, esse peso que aqui deposito, são imagens realmente honestas do que tenho perdido aqui por dentro em algum lugar, bom, é mais do que justo eu mudar o nome e a imagem de blog também. Por enquanto, só o nome foi mudado. Muito interessante é o novo nome do blog, já que"Poesia de varanda" reflete muita coisa na minha vida dos últimos tempos. De praxe, toda semana passo momentos em minha varanda com meu pai, ouvindo música, conversando sobre o futuro, a vida, filosofia, nós. Posso dizer que talvez seja meu momento mais interessante da semana, e que me proporciona várias ideias, muitas delas postadas aqui. Outro motivo. Acho que as varandas despertam um espírito diferente nas pessoas

Roleta Russa

Imagem
Um tiro no cérebro talvez me acorde talvez eu só durma um pouco mais, mas, quem não tem nada a perder arrisca e risca o chão de sangue, de tripa, de sonhos frustrados.