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Teatro

E agora José que a festa acabou? Qual o gosto da festa que você provou? E o medo menino como é que ficou? As intrigas, as brigas, amantes e amigas foi tudo como você imaginou? Agora, a partida, o falso final O Tempo, o vento os mitos, os livros, o falado e o lido e o esquecido no hall. Memorias de ontem passadas a anos, suspiro de infância de longos enganos, trazendo a mudança por baixo dos panos A efemeridade do brilho de um novo começo Viva o futuro e seu adereços Viva o passado e seus dias de glória Deixados pra sempre em nossa memória. A sina do jovem de imortalidade o descaso e o desapego a inocência e o medo. E agora José, quem é você?

Certas Coisas

Certas vezes me perguntam por que eu odeio a palavra "certeza" E aí, eu respondo assim: A certeza, apesar de parecer segura não garante, não confirma é fria e obscura. Alimenta a esperança, ainda jovem e pequena, sem rodeios, sem critérios desvenda os nossos mistérios sana os nossos problemas. A certeza assume as rédeas como um cego com toda coragem que caminha em precipícios sem localizar as margens. Ela encanta, sem dizer que é mera opinião de videntes, que nada veem de pessoas, que em nada creem mas fingem ter toda a razão. Então não cuspas em tuas conversas a frase: "eu tenho certeza" e caso sejas capaz de realizar tal proeza Saiba que estás mentindo e condenando a tua fala pois nós, como simples humanos não temos certeza de nada.

Vocemetria

Uma linha retilínea separa você de mim com todas as suas perfeições e a falta de arabescos faz tão simples as distâncias e os segmentos, grotescos. Mas diz o homem sabido, que retas são impossíveis surreal sonho da métrica lógicas, mas intangíveis. E faz nossas distâncias longínquas e tortuosas, de nossas retas objetivas curvas tão generosas que abraçam nossos problemas confundem a praticidade e nossas formas geométricas tornam-se os novos dilemas e teoremas da sociedade.

Pré conceito

Quando sou minoria, me criticam Quando sou maioria, me insultam E nunca, nunca me favorecem. Ora, essas leis que tanto fazem, tanto falam, são a favor dos outros ou simplesmente contra mim?

Me liga

Ela não me atende E se ela não me atende, ela me trai Trai meus sentimentos, trai o que eu tinha pra dizer ero momento, e agora, já não dá mais. Traidora. Me abandona, me engana e deixa correr o tempo, brinca com minha sólida confiança Me faz de gato, sapato, como se eu fosse criança. Não aguento. Mas, se ela retorna, me chama Ela me ama,  e assim, arranca de mim essa dor. Quinze minutos de ódio, por um palavra de amor.

Precisar

A precisão do tempo que não quer passar o dilema de todas as manhãs o segredo meu contado baixinho nas janelas, nas portas da salas O guardado, o quadro predileto o esquadro pra medir as distancias dos dias, das noites, dos metros, das dores que hoje evitamos Mas penso e repenso meus erros e quero saber, onde errei? Se errei, queime as pontes faça os contornos de novo dá-me assim, novas chances Esconde-se desse modo os novos e velhos amores os moldes de sentimentos há muito deixados de lado De modo que seja propicio um dia, talvez próximo, um precisar seu, de mim de nós, do meu olhar e singelo amar. Fácil mesmo seria aceitar e viver.

Sinopse

Um novo blog. O blog finalmente mudou de nome, e é claro, por motivos que para mim, pelo menos, se tornaram óbvios demais para se ignorar. Assim como o blog, eu mudei e muito, e toda essa mudança deveria ser acompanhada por outras mudanças. Como esses textos que aqui escrevo, essa imagem que aqui passo, esse peso que aqui deposito, são imagens realmente honestas do que tenho perdido aqui por dentro em algum lugar, bom, é mais do que justo eu mudar o nome e a imagem de blog também. Por enquanto, só o nome foi mudado. Muito interessante é o novo nome do blog, já que"Poesia de varanda" reflete muita coisa na minha vida dos últimos tempos. De praxe, toda semana passo momentos em minha varanda com meu pai, ouvindo música, conversando sobre o futuro, a vida, filosofia, nós. Posso dizer que talvez seja meu momento mais interessante da semana, e que me proporciona várias ideias, muitas delas postadas aqui. Outro motivo. Acho que as varandas despertam um espírito diferente nas pessoas

Roleta Russa

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Um tiro no cérebro talvez me acorde talvez eu só durma um pouco mais, mas, quem não tem nada a perder arrisca e risca o chão de sangue, de tripa, de sonhos frustrados.

Prazer,

A certeza de ter no bolso um pouquinho de desgosto que encontra em minhas mãos o encosto e acaba na mão dos outros.
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Chega de suposições vamos aos fatos você me deve explicações!

A falta

Sabe-se lá o que ela disse Só vi seus lábios se moverem Mas nem me importei Me perguntou no dia seguinte o que havia dito e eu " Sabe-se Lá" Então pra Lá ela se foi Porque lá eles sabem Ouvir.

Expresso Sonhar.

Ela dormiu Sem saber de mim Sonhou comigo se apaixonou Eu dormi cansado de me apaixonar sonhei com ela maldita rotina.

Estação Paixão

Á vera Namoro é novela começa segunda, termina na sexta seis meses depois.

Selva de pedras

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Eu vi um macaco na minha varanda mas não há macaco na cidade e, no centro de São Paulo é mais fácil ser alien. Eu vi o mico roubar as bananas mas mico é constrangedor minha mãe culpou Preta, a empregada e a despediu lá de casa.

Projeto.

Estou parado, sim, muito parado, tem tempo que não escrevo, tem tempo que não sai nada, nada produtivo, aliás, me arrependi até de ter publicado meus últimos poemas, eram bons, mas não dignos, coisas do passado, que deveriam ter ficado no passado. Bom, acho legal também justificar o "porquê" de estar tão parado, o terceiro ano está pesado, claro, mas esse não é o único motivo. Quem escreve constantemente sabe que inspiração não vem na hora que escolhemos, muito menos, com as coisas que queremos...Então, posso dizer que nesse momento minha inspiração está vindo pra diferentes projetos, diferentes hobby's se assim vale dizer. Me sinto, mais do que nunca, dedicado a fotografia, coisa que eu aprendi a gostar demais, e que vejo pra mim um futuro artistico, não digo que tenho talento, mas quem se esforça, chega, quem sabe não possa ser um grande hobby meu que se torne publicamente valorizado no futuro. Mas eu não venho aqui pra falar de projetos paralelos, quero dar outra notíc

Caleidoscópio

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Começar e re-começar tudo tem seu tempo e sua ordem de chegada Ver e viver esperar acontecer perdoar, principalmente, renovar a minha estada Ser, também não ser fechar os olhos não ver acontecer o que traz problemas a minha alma Ter a certeza daqui pra frente de quem sou eu de quem quero ser.

Suplício

Parafernália Traças e tralhas descobrir falhas na estória de nós. Velha batalha choro e medalha nada que valha a fama de algoz Ver em teu seio um palco de anseio antes morada de amor veraneio Antes receio hoje centeio coração de palha Feliz devaneio.

Liras e lendas.

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Disse a meu peito, a meu pobre peito: - Não te contentas com um só amante? Pois tu não vês que êste mudar constante Gasta em desejos o prazer do amor? Êle respondeu: - Não! não me contento; Não me contento com um só amante. Pois tu não vês que êste mudar constante Empresta aos gozos um melhor sabor? Disse a meu peito, a me pobre peito: - Não te contentas desta dor errante? Pois tu não vês que êste mudar constante A cada passo só nos traz a dor? Êle respondeu: - Não! não me contento, Não me contento desta dor errante... Pois tu não vês que êste mudar constante Empresta às mágoas um melhor sabor? Alfred du Musset (tradução do gigante e talvez o maior de todos, Castro Alves)

Ágape

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Falar de amor é interessante. São vários poemas, vários poetas, muitas vertentes, muitos profetas, mas o amor assim é o mesmo, aquele que move os joelhos, que encanta de novo os meninos, não sai de moda, não sai de estação, o amor é sempre amável, são os amantes que deixam de amar.

Palavra-cruzada

Aprender Definitivamente essa é a palavra desse ano, e não digo isso porque estou no terceiro ano, não, digo realmente porque estou tirando esse ano pra re-avaliar, re-desenhar e até testar tudo que aprendi até aqui, afinal, a adolescência é ou não é uma fase de experimentação Certamente, posso dizer que as coisas caminharam de forma bem estranha até agora, sinteticamente falando meus últimos anos foram de uma inconstancia assutadora, talvez porque eu seja uma cara inconstante, talvez porque simplesmente eu tenho escolhido caminhos sempre diferentes e entrado nas casas com menos flores no jardim. O mais interessante é que eu nunca tive medo da mudança, muito pelo contrário, sempre fui extremamente interessado pela metamorfose do cotidiano, variabilidade de pensamentos, flexibilidade de opiniões. Pra ser o mais honesto possível, eu sou completamente por essa palavra, "mudança", é uma qualidade apenas dos seres isentos da escolha obrigatória do instinto, aliás, como já dizia o

A Vizinhança

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Os tremas da casa do vizinho assustam e até impressionam os olhos das inocentes crianças que vagam pela vizinhança São os tremas da casa do vizinho que acordam de noite os casais que despertam a insônia dos cães afugentam assim os ladrões Os tremas da casa do vizinho já não existem mais, não habitam mais não incomodam mais Os tremas da casa do vizinho por não serem entendidos foram então assassinados em prol do conforto alheio.

Rindo atrás do bico

Sou homem, sou pássaro mal aprendi a voar tenho minhas asas e penas tenho minhas mãos e anseios e debaixo de todo cabelo o medo de não prosperar O sonho pra mim é o voo pra mim, o Deus é o dinheiro mas é esperança é pequena e no meio de confusão vale de mais a razão e o medo de sair do chão Sou homem, sou pássaro por isso talvez não me entenda os meus sonhos são bilaterais e não sei de nenhum ser capaz de esconder, disfarçar frustração se o chão parecer sua casa.

Marca D'água

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Silencio no quarto Olhares entre-olhados pupilas acesas de olho no cais os barcos não vão ancorar Tensão que convence marujos mas não tem poder de sarar se rios abertos com os anos desaguam tristezas no mar Oceanos tempestuosos acordam em manhãs de paz trazendo de volta os barcos que se foram anos atrás e agora queimam suas velas pra reacender a ventura e ancorar em uma antiga aventura pra não partir nunca mais.

A Lira

A força do hábito de olhar pro nada e ver o mundo, o ceticismo de olhar para o mundo e não ver nada.

Loucuras de Caio

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Foram trinta e cinco passos ao descer da roda gigante um conversa de quinze minutos seu cabelo molhado, meu cabelo molhado a certeza de um amor pra vida e a perda de uma oportunidade em 10, 20, milhares de passos eu a perdi de vista e ela andou até o nunca mais.

Psicológicamente quebrado.

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Mil e muitos quilômetros milhas se for melhor é a distancia que me assombra inimiga do desejo que vai de encontro a felicidade que atrai os mais sujos sentimentos, o medo Não sou filho da coragem sou filho da melancolia dos dias cinzentos de tarde das ruas, do mundo, da vida Nada que não me permita trazer a você o sorriso mas chances me foram negadas e hoje só resta o silencio No final do calendário mais um dia sem você vou pastorear outras vidas a espera de outra resposta e quem sabe agora, senão de um final feliz um final menos amargo onde eu não veja sua face em todos meus grandes amores.

Entomecente

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Ela e apenas Ela não entende e se crucifica pelo hiato indefinido que parece não terminar Ela e somente Ela deveria entender que as mudanças foram bruscas e o medo de perder sobressai o prazer de ganhar Ela, e agora eu escondo os mais lúgubres defeitos os mais cinzentos dias de sol para sanar o sofrimento Eu, eu, eu e eu corro de um fantasma de muito tempo atrás que até hoje me assombra, me exorciza Ela e apenas ela um dia vai entender que o destino a favorece e não a mim

Sóbria Sensatez

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Pra onde o o vento balança? Ou o sol sorri? Pra onde vão os passarinhos quando ta frio amargo? Pra onde vai você quando nubla o céu? Porque, pra não parecer bobo eu disfarço quando eu olho, disfarço também o sorriso que você faz questão de me lembrar que existe! Pra onde você quer me levar e por que minhas mãos suam tanto? Desculpe as perguntas e as incertezas adolescentes é que você me faz bem como o simples aos pensadores me traz lucidez faz o que pulsa forte no peito querer fugir de dentro e se entregar em suas mãos pra você fazer o que quiser judiar e ajuizar me virar a cabeça brincar de amar Faz um favor conta pro meu coração que vai ficar tudo bem e que mesmo que você o machuque rápido sara e rápido ele volta a me tagarelar suas loucas paixões Coração bobo, parece até que nunca amou ninguém Coração balão voa pra longe quando descobre nova paixão "A gente se ilude dizendo já não há mais coração"

Ameaça iletrada.

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Pra contar a verdade, pode ser também um segredo você sabia que eu não sei de nada? E o pior de tudo ando por aí como se soubesse de muito Me olham por cima por baixo não ousam mas veem retratos talvez de um passado, e bom passado onde o menino que anda por aqui de vez em quando andava mais frequentemente montado em certezas ferido e curado Mas hoje, hoje não, nestes caminhos que de tão tortuosos se tornam, novamente, retilíneos só anda um menino completamente imcompleto desatentamente apaixonado acuado e quieto Fábulas sobre fábulas são a realidade da vida do presente e talvez do futuro da ausência de dinamismo talvez quando você estiver embaraçada em meus braços eu seja pra sempre feliz ou até o próximo final de semana.

João e a humanidade

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Sentado eu não posso falar Em pé eu não posso ouvir O escuro é meu mundo, e só meu o qual eu não vou dividir E ainda se fosse por mim jurar contra toda essa dor a dor que se sofre por nada sem nunca ter sentido ou visto algum relampejo de cor vou viver vida desesperada E ser um ingênuo soldado que a amarga boca castiga aqueles que são desprovidos do escuro e assim então, providos de vida pois o escuro se revela a poucos e mostra a verdade sem medo nada e simplesmente nada é tudo que ouço e que vejo se ver te faz crer não sou nada porque nunca foi provido de ver. se ouvir te faz acreditar não acredite em mim porque nunca ouvi um pio sequer. Sou surdo-mudo no mundo o problema é que você também é...

Ábrete Cenoura

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Eu sempre soube que a vida era uma caixinha, eu sempre soube que a vida me guardava outras vidas nas esquinas e nos cantos cantos por aí. Na verdade, a vida é muito bonita, uma beleza diferente, exótica e incrivelmente estonteante, pelo menos pra mim, é passageira ao ponto de me encantar, e eu sou passageiro ao ponto de não valoriza-la. Eu sou um bobo, é, eu sou um bobo e as vezes me arrependo disso, mas as vezes também, eu tenho orgulho de ser bobo e tão inocente em alguns contextos, aliás, na maioria deles, infelizmente nos errados. Sabe, agora me falaram que era hora de escolher, de valorizar o que eu nunca valorizei, de brincar de homem adulto, de falar que nem gente grande, assumir os sonhos do povo e fazer valer minha educação, de ser quem eles tanto querem que eu seja, e de fato, encher os rostos de algumas pessoas com sorrisos, sorrisos que vão durar segundos, enquanto o resto da minha vida não sorri. Vou falar a verdade, por outro lado, pelo meu lado, eu to mais do que cansado

sopa de letrinhas

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Cada um de nós Bobos e covardes Cada ser humano um grande sonhador

O medo do medo

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Amélia não tinha saída Encurralada por entre suas palavras Amélia não tinha vergonha Tinha medo Amélia amada amiga dos bichos do quarto de Amélia Amélia não vive a vida, com medo Amélia acordou bem cedo e abandonou os planos do dia Amélia foi ver o sol nascer Amélia menina mulher Amélia não sabe o que quer O medo não quer mais saber de Amélia.

Des (alinhado, dobrado, mascarado)

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E vi meus melhores amigos partirem sem lágrima nos olhos amargos eu vi a esperança me deixar almejando onde eu iria chegar se o mundo queimasse minhas pontes e minhas chances de vitória e os medos que me seguram viveria eu, dias de glória? Na solidão dos meus dias carentes No silêncio, na cama, no quarto de noite quando ninguém olha meus olhos, olhando pro teto Pecando os pecados de novo e o súbito passa discreto do óbito de meus pensamentos estrelas cadentes do sono ideias que nunca mais voltam no tempo calmo do outro dia perecem memória distantes assombram os sonhos da vida esperando o inesperável da mudança inalcançável do futuro sem pé nem braço nem boca sem sorte com fé comigo.

Aberração

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A chuva que cai hoje em dia é mesma de anos atrás a chuva que apagou Roma da garras e chamas de Nero Os homens que estão por aqui são os mesmos homens de antes só que os gênios do passado são taxados hoje, de loucos A sociedade muda e os velhos pensamentos São empilhados, acumulados Nas bibliotecas municipais O velho, o novo e os anjos Choram hoje mágoas somos homens de paz vivendo em cima das desgraças A parede permanece agora não na cidade mas dentro de nossos corações Somos macacos de terno Caçadores de humanos.

Madrogada

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E tem gente que anda por aí sem saber o que está acontecendo, vou dizer o que está acontecendo, tem gente por aí se afogando em sarjeta, na sujeira da cidade sozinha, nos cantos, ao lado do sinal da rua principal. As coisas parecem tão fáceis aqui de cima, onde luz por luz brilha e encanta o olhos dos míopes espectadores, a cidade te encanta, falsa, hipócrita, ela sorri pra você, ela dança pra você igual uma prostituta barata, e sacia os seus mais sombrios desejos, seus mais mórbidos olhares, a cidade te hipnotiza. Mas perdida pelos cantos, a esperança suicida prevalece sufocada na parede dos seus olhos, ela sempre esteve por lá, sem ligar pra quem está certo ou errado, ela reza pra que um dia, você, sim você, perceba que no seu sorriso habita a chance das coisas melhorarem, do salário aumentar, ou de enfim, você poder dar pro seu pai o velho e esperado presente de Natal, prometido tantos anos atrás. E não, obviamente, você não acredita, não acredita em mais nada, objeto cético da soci

Vícioso raciocínio.

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Então, amor, por ser amor Rebelde e sem ciência Então amor, pra meu favor Conquiste-me com sua indecência E ser amor, é ser o que: Milagre de domingo a tarde Ser amor é ser sozinho Recitando poemas em luas de Marte Amor é dor Também, nós dois Agonia de garganta inflamada Espaço escasso, palhaçada Rascunhos de suicídios amordaçados a favor do pleito Que torce por morte indolor das dores que assombram meu peito Amor, muy amigo Mil amizades Flores, declarações enchendo de charme as estações Amor, meu melhor amigo demiti o cupido Que deixou o arco e flecha de lado pra cuidar do seu próprio umbigo Ou cego hoje se encontra míope, ruim, aposentado Perdido nas nuvens de seu próprio amor Que deixou meu coração machucado.

Não há nada pra entender.

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O silencio entre nós dois Mostra o quando é difícil Me posicionar nessa cadeira o sorriso no seu rosto esconde toda mágoa de um escasso relacionamento E quem então sou eu, se não sou ninguém e nada? Nos seus castelos mais assombrosos me escondi atrás das bruxas Fico então, perdido então, entre amor e então entre solidão sua maior companheira, solidão que habita os meu copos de café e nem beber você eu bebo me embriago de outras coisas outra drogas e me sinto embasbacado com todos os seus mistérios Me sinto triste por não fazer parte de sua felicidade Me perdoe então os modos, os jeitos e trejeitos, me perdoe a falta de personalidade, me perdoe a falta de espírito, por muitas vezes estar vazio dentro de meus próprios olhos. Quem diria, assim que um dia, eu estaria a par de amar?

Hoje,eu vou só.

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A flor mas meiga do meu sonho O brilho do seu sorriso e eu sentado aqui sozinho sonhando com meu paraíso Te ver assim toda minha Só minha ao andar pelos dias acesa como uma vela de noite nos meio da casa de praia e então ser nós dois na praia mais deserta brindando as escolhas que hoje nos colocaram juntos Olhar seu olhar no meu seria viver de memórias pois eu nunca iria querer esquecer a beleza de seus olhos O dia trazendo alegrias, na bagagem, todas as histórias.

ausência.

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O vôo foi o mais longo de Ícaro Mais longo e mais longe também Para achar solidão perdida Nas portas dos labrinto Solidão inocente e companheira Que fácil fez amizade E com relutância se aproximou para fazer então, parte de um todo Relação de amor ou de ódio Não se sabe dizer Relação destinada ao final Nas asas de cera da esperança Solidão que tragicamente morreu Sozinha com paredes mudas Solidão que um dia assombrou, morreu sozinha e triste Triste solidão Morreu sozinha e aprendeu a amar

Por entre

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Entre os dados e dedos Maldições se escondem em porões Das casas mais limpas do bairro Dentro das caixas e livros Escondem-se letras e textos De corações solitários e safos Dirigível emocional Pelas ruas e ruelas da cidade Voam aviões de papel entre os moinhos de areia Do meu sonho Maldição de mim Sonhar não é ver É imaginar Sem deixar de ser realidade.