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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Vícioso raciocínio.

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Então, amor, por ser amor Rebelde e sem ciência Então amor, pra meu favor Conquiste-me com sua indecência E ser amor, é ser o que: Milagre de domingo a tarde Ser amor é ser sozinho Recitando poemas em luas de Marte Amor é dor Também, nós dois Agonia de garganta inflamada Espaço escasso, palhaçada Rascunhos de suicídios amordaçados a favor do pleito Que torce por morte indolor das dores que assombram meu peito Amor, muy amigo Mil amizades Flores, declarações enchendo de charme as estações Amor, meu melhor amigo demiti o cupido Que deixou o arco e flecha de lado pra cuidar do seu próprio umbigo Ou cego hoje se encontra míope, ruim, aposentado Perdido nas nuvens de seu próprio amor Que deixou meu coração machucado.

Não há nada pra entender.

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O silencio entre nós dois Mostra o quando é difícil Me posicionar nessa cadeira o sorriso no seu rosto esconde toda mágoa de um escasso relacionamento E quem então sou eu, se não sou ninguém e nada? Nos seus castelos mais assombrosos me escondi atrás das bruxas Fico então, perdido então, entre amor e então entre solidão sua maior companheira, solidão que habita os meu copos de café e nem beber você eu bebo me embriago de outras coisas outra drogas e me sinto embasbacado com todos os seus mistérios Me sinto triste por não fazer parte de sua felicidade Me perdoe então os modos, os jeitos e trejeitos, me perdoe a falta de personalidade, me perdoe a falta de espírito, por muitas vezes estar vazio dentro de meus próprios olhos. Quem diria, assim que um dia, eu estaria a par de amar?

Hoje,eu vou só.

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A flor mas meiga do meu sonho O brilho do seu sorriso e eu sentado aqui sozinho sonhando com meu paraíso Te ver assim toda minha Só minha ao andar pelos dias acesa como uma vela de noite nos meio da casa de praia e então ser nós dois na praia mais deserta brindando as escolhas que hoje nos colocaram juntos Olhar seu olhar no meu seria viver de memórias pois eu nunca iria querer esquecer a beleza de seus olhos O dia trazendo alegrias, na bagagem, todas as histórias.

ausência.

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O vôo foi o mais longo de Ícaro Mais longo e mais longe também Para achar solidão perdida Nas portas dos labrinto Solidão inocente e companheira Que fácil fez amizade E com relutância se aproximou para fazer então, parte de um todo Relação de amor ou de ódio Não se sabe dizer Relação destinada ao final Nas asas de cera da esperança Solidão que tragicamente morreu Sozinha com paredes mudas Solidão que um dia assombrou, morreu sozinha e triste Triste solidão Morreu sozinha e aprendeu a amar

Por entre

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Entre os dados e dedos Maldições se escondem em porões Das casas mais limpas do bairro Dentro das caixas e livros Escondem-se letras e textos De corações solitários e safos Dirigível emocional Pelas ruas e ruelas da cidade Voam aviões de papel entre os moinhos de areia Do meu sonho Maldição de mim Sonhar não é ver É imaginar Sem deixar de ser realidade.