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Mostrando postagens de outubro, 2016

Angústia

Como um tatu quando foge gostaria de poder me esconder em um buraco tirar um tempo de mim ter a cabeça vazia como quando um avestruz a enfia, embaixo da terra e fica somente nela areia pra preencher. Como quando um bem-te-vi a paisana no quintal sente o bafo quente da fome do predador poe-se logo a voar um tanto despreocupado tendo apenas o cuidado de saber quando descer Que seja ela passageira essa angústia que me consome e pouco a pouco escurece aquilo que um dia eu fui que seja então passageira a nuvem que me encobre e não névoa que me torna um passageiro de mim.