Crônicas do Eleutério
Nesse deserto de areia eu imploro a gratidão divina O sol queimando a testa. A pele em carne viva. A mente com os pés no passado Do futuro já nem sei mais A água pinga no fundo da imaginação. A erupção de ódio do carro sem gasolina cenário maldito apocalíptico. Continuo minha procissão solitária em busca de sombra de gente de vida.