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Mostrando postagens de maio, 2013

Crônicas do Eleutério

Nesse deserto de areia eu imploro a gratidão divina O sol queimando a testa. A pele em carne viva. A mente com os pés no passado Do futuro já nem sei mais A água pinga no fundo da imaginação. A erupção de ódio do carro sem gasolina cenário maldito apocalíptico. Continuo minha procissão solitária em busca de sombra de gente de vida.

O gril(t)o.

O mútuo me muda me torna um mudo mutante em mundo aonde sem muro o tudo é mutuo O mútuo me tira o mundo de antes mutante sem rumo com tudo distante contudo sou mudo falante.

D es(x)istência.

O seu silêncio lilás Invade meu escudo destroçando minhas defesas E sua vontade tenaz Me usurpa o orgulho pichando os muros Certezas incertas como a flecha que vai matar a alma do herói e esbarra no roteiro Nessa guerra palavras e bandeiras brancas são sinônimos ou morteiros.