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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Manifesto do acordar

Eu dormi torcendo pro teto cair e o concreto descansar em meu travesseiro destroçando e rasgando o que estava ali finalmente calando essas vozes que assombram eu não tenho mais calma, não sei mais lidar com o problemas que os outros me dizem que eu tenho eu não sei mais viver refém deste sistema que me obriga a viver/vegetar do seu jeito. Eu não quero ser médico e nem engenheiro eu não quero mentir pra ganhar meu sustento eu não quero fingir pra comer do sem gosto eu não quero olhar e odiar os meus filhos toda vez que eu olho a saída de incêndio eu percebo que eu ando ficando sem tempo ou aceito a ganância e enfim adoeço ou decreto um fim nesse meu pesadelo um arma de fogo contra o meu pensamento vai fazer um estrago e tanto no teto pra mandar um recado aos soldados do medo vou pintar de vermelho esse amargo protesto.