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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Nós deuses

Não me venha, meu amigo com essa conversa mansa de que somos, nós humanos os senhores de nós mesmos te alerto, desde já de que aqui nesta cidade não há nenhuma divindade caminhando pelo ermo minha vida, levo calma como e durmo, fumo e penso e se serve de alento trabalho um pouco que seja agora, conte-me amigo onde enxergas o divino nesses fatos severinos, na rotina que rasteja? Mas se entendes que sou são humanoide especial comecemos hoje mesmo nova religião? Imagine tal rebento profeta dos novos tempos sacrifícios, movimentos em nome do bem carnal Concedo-lhes os desejos no auge da insanidade e vendo-os daqui de cima já me sinto divindade.

Penumbra

Do lado de cá da janela eu vejo a cidade de longe a noite se assenta nas ruas o escuro e o que ele esconde me engloba e eu fico sozinho na calma aqui do meu quarto perdido, mas nem tão distante pensante, mas não assustado.  Os olhos se tornam brilhantes melhoram, a cada segundo avisto, com certa receio a sombra dominar o mundo e tudo, que era então belo assume viés decadente verdades só vistas a noite nos tornam humanos descrentes.

Fantasmas

Os fantasmas do passado, aqueles que hoje me assombram hoje vão sentar a mesa pra provar do meu café Já quero deixar bem claro que vai ser conversa franca não é papo de criança e não fique, se quiser. Minha casa é pequena minha cama, de solteiro e não tenho mais dinheiro pra bancar assombração Ta difícil com o salário e eu me sinto solitário mesmo com tanta entidade dividindo meu colchão Então vou fazer sorteio ver quem sai e ver quem fica só não quero que de briga quando eu desabrigar Os fantasmas sorteados Juntem os trapos, vão embora Cemitério de memorias Não é lugar pra morar