Precisar

A precisão do tempo que não quer passar
o dilema de todas as manhãs
o segredo meu contado baixinho
nas janelas, nas portas da salas

O guardado, o quadro predileto
o esquadro pra medir as distancias
dos dias, das noites, dos metros,
das dores que hoje evitamos

Mas penso e repenso meus erros
e quero saber, onde errei?
Se errei, queime as pontes
faça os contornos de novo
dá-me assim, novas chances

Esconde-se desse modo
os novos e velhos amores
os moldes de sentimentos
há muito deixados de lado

De modo que seja propicio
um dia, talvez próximo,
um precisar seu, de mim
de nós, do meu olhar
e singelo amar.

Fácil mesmo seria aceitar e viver.

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